quinta-feira, 20 de abril de 2017

"JOGO DA BALEIA AZUL": UMA ANÁLISE


Em tempos em tempos, uma nova moda surge no mundo na rede virtual que altera um pouco a rotina, principalmente a dos jovens. A poucos meses, tivemos a fase do jogo "Pokemon-GO", que tudo indica que passou e agora jaz no passado. Em relação a essa nova onda entre os jovens que se chama "Jogo da Baleia Azul", fiz uma pequena pesquisa sobre o funcionamento e a origem dessa prática e inclusive analisei as 50 tarefas que indica ter o objetivo de levar o praticante ao suicídio, ou pelo menos está bastante definido naquelas linhas. Ao mesmo tempo, procurei estatísticas de suicídio no mundo e pormenores relacionado ao assunto. É de entendimento cientifico e psicológico, que os seres humanos em equilíbrio mental, mantém o instinto de sobrevivência fortíssimo em qualquer situação, envolvendo o medo como mecanismo de proteção e fuga. Quando esse instinto natural humano (assim como há entre os animais) é falho por alguma razão psicológica ou fisiológica, a pessoa perde a reação e motivação para se auto-proteger, ignorando qualquer perigo ou situação de risco. Um dos irresponsáveis por essa mudança é a notória depressão, um dos males do século 21. Mas alguns incidentes remetem que nem sempre a prática do suicídio está diretamente ligada a distúrbios observáveis, como mostrou o suicídio em massa na Guiana, provocado pelo Pastor Jim Jones, onde mais de 900 pessoas morreram envenenadas, entre elas 300 crianças. Portanto, o jogo "Baleia Azul" tem característica primitivas, onde havia processos de avaliação da coragem dos integrantes de grupos, tribos ou seitas. Nesse aspecto, o joguinho perverso não passa de uma atualização do que vinha sendo feito a centenas de anos. Como o objetivo é testar os limites da criatura humana, passando pela pratica primitiva da auto-flagelação, a consumação final dependerá de fatores como: o comportamento da família no meio doméstico e a relação entre pais e filhos; o consumo de drogas por parte dos jovens; tendência já conhecidas ao suicídio; e a motivação intensiva provocada por colegas envolvidos no jogo. Vale ressaltar, que o que mais provoca o suicídio é o próprio meio externo, independente da situação social ou econômica do individuo, como foi observado em estatistas de países ricos. Os números que seguem abaixo são de 2013:


Japão (29 mil);
Coreia do Sul (17 mil);
Estados Unidos (43 mil);
Rússia (31 mil).


Até onde o jogo pode influenciar para que essa estatista seja ampliada, não sabemos. O que sabemos que como qualquer moda, vai ser passageira, mesmo que a perversidade de alguns continuem a pairar sobre a sociedade. Seriam esses psicopatas? Estudos apontam que a cada 100 pessoas, 4 estão sujeitos ao comportamento psicótico.


Por Angelo Vale

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