Existe um velho sentimento nos seres humanos que se chama nostalgia ou saudosismo (desculpe o trocadilho). Muitos tem uma dificuldade de viver o futuro sem olhar para trás como um motorista preocupado demais com o que é visto pelo retrovisor. Sente-se saudades mesmo que a experiência não tenha sido tão agradável. No auge das fitas K7 as pessoas se esforçavam para obter a melhor qualidade de som possível e se gastava muito com equipamentos para se obter uma qualidade razoável. Com a chegada do som portátil com as fitas K7 (walkman) surgiram também acessórios e um dos mais conhecidos foi a caneta esferográfica. Com o consumo alto de pilhas pelos walkman, rebobinar as fitas com uma caneta era um forma um pouco sofrível de economizar dinheiro com pilhas que não duravam mais que um dia. Ainda tinha o velho problema dos leitores engasgarem e amassarem as fitas, mas nada que uma fita adesiva ou um pouco de cola não resolvessem (SQN). Lembro dos tipos de tecnologia usada nos K7 e a chamada "metal" a mais cara de todas que junto a com cobertura de "cromo" (um pouco mais barata) eram as que tinham a melhor qualidade de som. As mais usadas eram as de 60 minutos, mas como LPs e depois CDs tinham mais que essa duração, começaram a surgir as fitas de 90 minutos que eram um prato cheio para o problema de engasgos no leitor. Porém, ainda lembro de outro problema. A camada de gravação magnética costumava falhar e em algum momento havia distorções no som. Era uma época sofrível mas que logo depois as pessoas comemoraram a chegada do CD gravável. Mas saudade é isso, mesmo que não tenha sido nada bacana.
Angelo Vale
Fonte: http://meiobit.com/378363/cassette-tape-fitas-k7-bateram-recorde-de-vendas-em-2017/
Nenhum comentário:
Postar um comentário