domingo, 4 de dezembro de 2016

ABORTAR, NÃO ABORTAR, OU DAR CONTINUIDADE A VIDA OU NÃO: EIS A BATALHA


Uma das preocupações de muitos países durante algum tempo e até os dias de hoje foi em relação ao crescimento populacional descontrolado. Quando a população de um país, estado ou cidade aumenta de forma desequilibrada, os efeitos desse desiquilíbrio começam a aparecer de forma notável: mais pessoas para consumir alimentos e água e nem sempre a oferta consegue suprir a demanda; venda de veículos aumentam e por conseguinte a poluição nas ruas dos grandes centros; menos vagas de emprego já que a indústria acaba ficando saturada e numa situação de crise, esse quadro tende a ser bem pior e com pessoas desocupadas e ociosas, o conflito entre os segmentos mais pobres da sociedade começa a aflorar e consumo de entorpecentes pioram a situação. Adentrando numa vereda amarga, vemos que o Brasil tem o maior número efetivos de homicídios do mundo (cerca de 50 mil por ano) e também o maior ou um dos maiores em número de abortos, efetivamente. Ao fazermos um paralelo entre o número de homicídios e o número de abortos, vemos que "abortar" no sentido amplo da palavra (tem origem etimológica no latim "abortus" que em sua derivação significa "distanciamento" e "nascer") também se aplica ao simbolicamente aos milhares de assassinados no país, por tiveram suas vidas "interrompidas" em um momento de suas "gestações" dentro da sociedade. Então, ao longo de muitos anos esses duas "premissas" são as que mais são utilizadas ´de modo ineficaz para o controle de natalidade no Brasil. Dentro dessa afinidade, temos os progressistas que continuam agir de forma contraditória e radical, sem muito embasamento social em seu repetitivo discurso de que aborto é uma questão de saúde (gravidez é doença)  e ao quererem legalizar, fazem com que o estado se torne mais oneroso com esse tipo de procedimento (o sistema de saúde funciona bem para casos notórios?). Dentro desse visão de contradição, vemos o caso das vaquejadas, onde os maltrato dos animais são bastantes combatidos (eu também defendo isso), mas por outro lado, não perdem uma oportunidade de saborear um carne suculenta desses animais mortos (eles foram mortos ou abortados?). Culpa-se a religião por um amplo pensamento conservador e esquecem que no Brasil a religião, que foi implantada de forma ostensiva, pouco interfere na estatística do aborto. Nesse aspecto, considero os religiosos e principalmente os protestante (aqueles mais conservadores) que são exemplo de um planejamento familiar muito mais apurados do que muitos ditos de pensamento livre. Conheço dezenas de casais que durante muito tempo tiveram apenas um filho. Mas isso não deveria incomodar tanto, já que sociedade mundial é conservadora em sua raiz. As pessoas só querem um trabalho decente e viver uma vida tranquila, com o mínimo de problemas sociais e deixar que a ciência trace seu caminho em busca dos anseios pelo apelo da vida humana: combater doenças, ter uma vida mais longa, ao mesmo tempo com qualidade de vida e tornar a vida nos grande centros mais suportável. Fiz uma pequena enquete em um grupo do facebook e ela mostra o quanto isso é verdade. Tivemos 58 votos, onde 53 foram contra a legalização do aborto, 04 a favor e 01 não teve certeza. A postagem inicia com um "print" dela.


Por Angelo Vale

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