Autor desconhecido |
Lembro de um fato contado por um amigo. Eram por volta das 22 horas e ele estava guiando uma moto a caminho do Bairro de Upanema. Quando se aproximou do cruzamento que dá acesso à direita ao Upanema de Cima e à esquerda ao Santa Amália, ele viu dois rapazes parados em uma motocicleta. Ao perceber o movimento suspeito, imediatamente retornou e acabou sendo perseguido até a base do SAMU onde ele acabou pedindo ajuda e se protegendo do eminente assalto. O que me espantou naquele momento foi o respeito dos marginais em relação aos funcionários da base do SAMU. Se estivessem armados, nada impediria de continuarem com ação, e o fato de não faze-lo, talvez pela maior dificuldade. Raciocinemos: Situado em lugar afastado da cidade, com iluminação precária, sem nenhum vigilante armado, onde os funcionários são focados totalmente nas ocorrência de emergências, é claro que fica muito evidente a facilidade de cometer algum ato criminoso. É um local mais do que "roubável" ou "assaltável". Nesse momento a ambulância do SAMU se encontra em frente ao hospital e se o serviço não for paralisado, será desse local que as ocorrência terão inicio. É em momentos como esse, que lembro de um antigo adágio popular: quem é roubado só tranca as portas depois do assalto. Isso é bastante antigo e continua mais do que atual numa Areia Branca abandonada à própria sorte.
Por Angelo Vale
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