quarta-feira, 12 de julho de 2017

ANÁLISE: O IMPASSE PREFEITURA, SERVIDORES E SINDICATO



Muito se foi dito sobre o período de 16 meses que foi a proposta da prefeitura para liquidar o vencido mês de Dezembro. Percebe-se que houve uma certa desinformação em relação a essa proposta apesar de considera-la inviável. Falaram a principio que se tratava em parcelar o mês de Dezembro em 16 parcelas, algo que fundamentalmente não é verdade. Apesar dos servidores receberem de forma integral seus vencimentos, há alguns complicadores: num período tão longo há muitas variáveis e mesmo com todo o empenho do gestor em cumprir com o acordo, ficaria difícil de garantir que em tão longo tempo haverá recursos inadiáveis para isso. Outros pontos negativos, são na escolha dos primeiros beneficiados em receber a partir de agosto enquanto alguns teriam que sofrer uma longa espera de 1 ano e 4 meses, somados aos atuais sete meses de atraso, dariam quase dois anos. O outro ponto seria a desvalorização salarial, já que aqueles que tiverem reajuste este ano e provavelmente no próximo ano, receberão um "Dezembro" bem mais magro e com poder de compra bem inferior do que o do próximo ano. É inegável as dificuldade que muitas prefeituras passam, inclusive a de Areia Branca, mas a prefeitura deixou de realizar uma "poupança" para um situação emergencial como essa. Estando no sétimo mês de gestão, poderia-se ter aproveitado a primeira proposta não aceita de parcelamento de 10 meses e colocando nessa "poupança" as mensalidades referente a proposta não aceita. Ficar difícil fazer um prognóstico do futuro, mas a incerteza diante de mais uma greve é inerente diante de tantos impasses. Se atualmente não existe dinheiro para resolver essa pendência, a resposta teria que ser clara é curta: "Não tem!!!". Por outro lado, continua o sabor amargo de ter trabalhado durante 30 dias e a dificuldade de alcançar algo que naturalmente seria de direito automático.

Angelo Vale

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