sexta-feira, 13 de outubro de 2017

A SUPERSTICIOSA SEXTA-FEIRA 13

Condenado a morte em uma sexta-feira 13, Jacques de Molay jurou a morte do rei e do papa. Clemente. E ela concretizou-se um ano depois.

Na cultura popular os números sempre tiveram influência sobre muitas pessoas de forma positiva ou negativa, principalmente aquelas ligadas a um credo religioso. E foi dessa "sopa" de mitos religiosos que surgiu a tradição da sexta-feira 13, o dia de azar. As origens são diversas e todas com cunho religioso-supersticioso. Associa-se a origem a celebração da Santa Ceia de Jesus Cristo que é citada no novo testamento e  que teria ocorrido numa sexta com a presença de 13 pessoas, inclusive com a do delator Judas. O dia de azar está também ligado ao dia da crucificação de Jesus que teria ocorrido numa sexta. Outra linha mais mítica diz que Adão e Eva teria comido do fruto proibido numa sexta e teriam morrido também numa sexta-feira. Como na numerologia bíblica o 12 é um número perfeito (12 apóstolos, 12 tribos de Israel, 12 anos, etc) e portanto, o 13 seria um desvio dessa perfeição. Há uma lenda nórdica onde diz que no Valhalla, que é uma morada celestial das divindades houve um banquete para 12 pessoas e que o espirito maligno chamado Loki apareceu sem ser convidado e iniciou um conflito onde morreu Balder, um dos deuses principais do encontro. Para se vingar a deusa Friga começou a ser reunir com 11 pessoas, mais o satanás a cada sexta-feira, totalizando 13 presentes para jogar pragas para a humanidade. E por final, ainda segundo um mito cujo detalhe não está no velho testamento, fala-se que o dilúvio começou numa sexta-feira.

Angelo Vale

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