Imagem de distribuição livre |
Existem quatro tipos de modas:
- a moda que só acontece uma vez — perucas masculinas Luis XIV;
- a moda que é cíclica — ioiô, garrafinhas da coca-cola, barba;
- a moda de viola;
- a moda que insistem em tentar emplacar, não conseguem, esquecem por uns anos, aí tentam de novo.
O 3D se encaixa perfeitamente nesse último caso.
O cinema estereoscópico é algo bem antigo, nunca caiu no gosto dos cineastas e sempre foi visto como um truque barato para impressionar plateias. Ele só resiste em sua última iteração por ter exigido muito investimento dos exibidores, e consequentemente justificar ingressos mais caros.
Já a TV 3D foi uma tentativa dos fabricantes em encontrar uma novidade, já que a indústria estava estagnada e o público não invadiu em hordas as lojas atrás de incríveis SmartTVs com aplicativos. Ao votarmos um pouco no passado, lembro quando começaram a frenética venda de aparelhos de DVD e com eles recursos que as pessoas "comuns" jamais utilizariam como o esquecido "progressive scan". Passados mais de 5 anos do lançamento do disco de alta definição (Blu-ray) e hoje o mesmo acaba sendo produto de nicho no Brasil, onde pouquíssimas pessoas possuem o aparelho e com poucas dezenas de filmes. Atualmente, muitas pessoas se preocupam com recursos em qualquer aparelho de som ou imagem e na prática jamais o utilizam. No final das contas acabam pagando mais caro por algo que jamais usarão, apenas pelo poder de "ter". Eu por exemplo, utilizo apenas uma TV de 29 polegadas da mal falada CCE e que nem é FULL HD e que é um fato que não sinto a mínima falta.
Angelo Vale
Thank you too
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