segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O MORTO-VIVO - POR RENATO BORGES



Tínhamos ido todos passar um final de semana em Areia Branca/RN. Eu disse TODOS, uma vez que a cifra de cabeças superavam as duas dezenas (era mamãe, tia Zuleide e suas respectivas proles).
Nessa época nos hospedávamos na casa de tia Lurdinha (mãe de Madame Irene e dos saudosos: Gringo e Neto), residência que ficava ao lado do Ivipany Club. Foram dias maravilhosos, pois tia Lurdinha sempre foi uma cozinheira de mão cheia; todavia, no meio do tal passeio, veio uma desagradável notícia:
A que Toco, esposo de tia Francisca (que também morava em Mossoró) havia falecido. Mal havíamos almoçado quando o tal presente de grego nos foi dado.
Puxa!... quanta tristeza. Pegamos, ou melhor, lotamos o ônibus das 3 horas da tarde. Inclusive, quase capotamos no meio da estrada (na entrada para a Praia de Baixa Grande, perto das Pedrinhas), tamanhos eram os pedidos de:
--- Se avexe! (tradução = mais rápido) motorista!
Retornando, já na Rua Rodrigues Alves, mas dobrando a Rua 6 de Janeiro (onde morava tia Francisca)... OUTRO SUSTO!
.
Quem nos recebeu na porta foi o suposto DEFUNTO!
Tudo se tratava de mero boato.



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