Eu mais parecia um porquinho levado por mãos poderosas ao lugar onde seria castrado. Digo isso, porque aos quatro anos, numa das férias em Areia Branca, peguei o tal “caiau” (tipo de coceira, sem gravidade, que costumava acometer as crianças em suas respectivas partes íntimas naqueles Anos Setenta). Quanto a isso, lembro-me que existiam vários tipos de “caiau”: o paco-paco, o estrelinha, dentre outros.
Onde eu teria pegado (contraído) a tal coceira?... até hoje não faço a menor ideia, uma vez que brincávamos horas a fio naquelas ruas ainda de areia, nos mangues, beira da maré e, até mesmo, no cemitério. Ah!... O diacho da coceira era algo tão gostoso ao ponto de metermos as unhas em nossos couros, deixando tudo em carne viva.
Retornando ao início do causo, eu esperneava quando uns quatro adultos me levaram ao lugar que, de uma vez para sempre, me livrariam da tal moléstia, isto é, da tal coceira... tudo a base de enxofre que, aliás, os antigos habitantes costumavam afirmar que o diabo possuía tal fedor (o de enxofre). Assim, quem foi menino na época citada em Areia Branca e que não teve seus dias de “caiau”... que atire a primeira pedra.
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