A prática de não comer carne durante a semana santa é milenar. No inicio da igreja católica era uma obrigação ou proibição a prática de abster-se de carne durante a semana santa. Essa prática se fortaleceu na idade média por volta do ano de 1250. Nesse período, se alimentar com carne era considerado uma regalia de pessoas ricas ou nobres e acabou se tornando um símbolo da gula e ao mesmo tempo associado ao pecado. Nessa mesma época era recomendado se abster de carne durante 40 dias que precediam a páscoa. Os alimentos que raramente estavam nos baquetes do nobres, eram permitidos. Devido aos questionamento do próprios fiéis, a igreja teve seus altos e baixos em relação ao nível de pecado o consumo de carne na semana santa poderia implicar. Atualmente a igreja não trata isso como uma proibição e sim um conselho e uma tradição que pode ou não ser seguida pelo fiéis. Apesar de flexibilidade da igreja, muitos preferem consumir peixes ao invés de carne pelo menos três dias que antecedem a data da paixão de cristo. Doentes, idosos e crianças podem ficar isentos dessa orientação.
Angelo Vale
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