sexta-feira, 20 de abril de 2018

AO AMIGO FÁBIO LIMA



A humanidade tem mais de 6 mil anos de sociedade moderna e mesmo com toda ciência e o consolo da religião, uma das coisas inatingíveis e inadmissíveis é o fim individual do ser humano. Vivemos com lembranças fortemente  arraigadas das pessoas que vivem ao nosso redor, como amigos, parentes e colegas. Somos acima de tudo feitos de sentimentos, e "colidimos" todos os dias com pessoas que gostamos ou não e isso cria o nosso universo particular. Falar que conheci Fábio Lima acaba sendo de certa forma redundante; todos conheceram o Fábio. Sempre que o encontrava, falávamos sobre assuntos da atualidade, apesar da diferença de pensamentos em algumas áreas. Hoje se usa muito a palavra "educador" que eu particularmente não gosto muito. Educador para mim é qualquer pessoa que educa, como um pai ou uma mãe, por exemplo. E nesse caso, para mim Fábio era um professor e como professor estava empenhado ultimamente no movimento grevista municipal com objetivo de reivindicar direitos da classe. Não quero parecer tendencioso, mas nesse momento se perde um grande guerreiro. Entretanto, o que fica são marcas profundas em forma de lembranças e recordações que se iniciam desde o nascimento e segue pela fase adulta e deixa claro uma existência compartilhada por todos que estavam próximos e também a certeza que apenas somos aquilo que fazemos e criamos. Apesar da tristeza, obrigado, amigo Fábio. Agradecemos por tudo o que você fez como ser humano e principalmente como Professor.


"Na realidade não morremos, apenas ficamos longe do mundo em que vivíamos." 


Angelo Vale

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