A nossa ilha de Robson Cruzoé
Areia Branca possui belezas naturais acessíveis somente aos filhos mais afoitos, o que não quer dizer que algum aventureiro fuja dessa máxima. É que a maioria prefere as facilidades dos automóveis e motos, a disponibilidade das lanchonetes e restaurantes e todas as sombras acolhedoras.
Afirmo isso, porque muitos pensam que só existem, como belezas naturais, as prai...as repetidamente alardeadas nas páginas cibernéticas, tais como, o Upanema, Baixa-Grande, Redonda, Mel, dentre tantas.
Era uma verdadeira via cruzes, naqueles anos setenta, um passeio dominical à Praia da Costa, mas era esse o primeiro lugar escolhido para as nossas aventuras. A viagem era a pé e, muitas vezes, íamos descalços, sem contar que não levávamos água para beber, nem lanches. Mesmo assim, ninguém reclamava, pois podíamos carimbar em nossas almas o Robinson Crusoé que dava vazão a nossa imaginária ilha deserta – a Costa.
Éramos, como no ditado: os Donos do Pedaço. Jogávamos bola sob nossas próprias regras, pescávamos ou tão somente, conversávamos sentados esperando o tal “bronze” (num tempo em que nem se ouvia falar dos tais protetores solares). E lógico, que alguns casais mais afoitos, formados pelos mais crescidinhos, buscavam os morros mais distantes para umas beijocas.
Ah!... Voltando ao tema dos bronzeamentos, não há como esquecer de um episódio que envolveu meu primo Monte Júnior: nessa época, baixou um modismo em Areia Branca. No tocante à busca de um bronzeado hiper/ultra/super eficiente; logo, alguém praticamente baixou como lei que a melhor fórmula para se conseguir uma cor de pele perfeita envolvia óleo queimado de avião.
Como o diabo está atento a tudo, alguém, nas primeiras horas de sol de um bonito domingo, entrou correndo pelo beco da casa de tia Maria Helena:
--- Vamos!... corra, Monte Júnior, pois um avião pousou lá pras bandas do Upanema e o tal piloto, certamente, tem o tal óleo!
Ora, não deu outra: nesse mesmo dia, meu primo conseguiu o tal óleo, partiu à praia da Costa, bronzeou-se e conseguiu queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus.
Afirmo isso, porque muitos pensam que só existem, como belezas naturais, as prai...as repetidamente alardeadas nas páginas cibernéticas, tais como, o Upanema, Baixa-Grande, Redonda, Mel, dentre tantas.
Era uma verdadeira via cruzes, naqueles anos setenta, um passeio dominical à Praia da Costa, mas era esse o primeiro lugar escolhido para as nossas aventuras. A viagem era a pé e, muitas vezes, íamos descalços, sem contar que não levávamos água para beber, nem lanches. Mesmo assim, ninguém reclamava, pois podíamos carimbar em nossas almas o Robinson Crusoé que dava vazão a nossa imaginária ilha deserta – a Costa.
Éramos, como no ditado: os Donos do Pedaço. Jogávamos bola sob nossas próprias regras, pescávamos ou tão somente, conversávamos sentados esperando o tal “bronze” (num tempo em que nem se ouvia falar dos tais protetores solares). E lógico, que alguns casais mais afoitos, formados pelos mais crescidinhos, buscavam os morros mais distantes para umas beijocas.
Ah!... Voltando ao tema dos bronzeamentos, não há como esquecer de um episódio que envolveu meu primo Monte Júnior: nessa época, baixou um modismo em Areia Branca. No tocante à busca de um bronzeado hiper/ultra/super eficiente; logo, alguém praticamente baixou como lei que a melhor fórmula para se conseguir uma cor de pele perfeita envolvia óleo queimado de avião.
Como o diabo está atento a tudo, alguém, nas primeiras horas de sol de um bonito domingo, entrou correndo pelo beco da casa de tia Maria Helena:
--- Vamos!... corra, Monte Júnior, pois um avião pousou lá pras bandas do Upanema e o tal piloto, certamente, tem o tal óleo!
Ora, não deu outra: nesse mesmo dia, meu primo conseguiu o tal óleo, partiu à praia da Costa, bronzeou-se e conseguiu queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus.
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