O governo interino que auto se intitulou "Areia Branca Urgente" completa hoje (contando com a data da cassação) cerca de 37 dias. Faz necessário observarmos dois aspectos: Temos uma gestão interina, que entrou devido a um processo de cassação e outro aspecto é verificar até onde pode chegar uma gestão desse moldes às vésperas de uma eleição.
Muitos falam que a gestão tem assumido alguns passos bem mais eficientes que a anterior, que tudo melhorou e etc. Quando analisamos por uma ótica mais critica, podemos notar que o nível de exigência diminuiu bastante. Antes buscávamos melhorias significativas, como a espera por infraestrutura nos bairros da periferia, a finalização de obras abandonadas e hoje muitos se espantam com medidas paliativas, manutenção básica como a limpeza diária, a simples troca de lâmpadas (nós areia-branquenses pagamos cerca de 90 mil reais todos os meses de taxa de iluminação pública) e a luta para que o servidor não receba mais seus vencimentos atrasados. É muito pouco para uma Areia Branca que merecia uma infraestrutura urbana bem melhor, sem os problemas de esgotos e lama ao céu aberto. Não restam dúvidas que foram quatro anos perdidos. Mas dentro dessa limitação, resta um dilema: Até que ponto uma gestão poderá fazer um trabalho de ajuste e ao mesmo tempo investir tempo com a eleição que está às portas. Conversei com pessoas que moram em ruas não calçadas e que não sabiam dizer se o pior era o pó da piçarra vermelha ou a lama que surgiria depois da chuva. Pelo menos os muitos blogs estão aí, registrando os mínimos passos e mostrando uma imagem bem aquém da realidade e longe dos sonhos (hoje deixado um pouco de lado) de muitos areia-branquenses.
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