Existe uma tendência nas obras que foram finalizadas ultimamente ou nos últimos 12 anos: a descartabilidade. São obras que apresentaram falhas em pouco tempo após a inauguração e que mais tarde precisaram passar por uma nova reforma ou reconstrução. Lembro da última reconstrução e ampliação do Posto de Saúde Nogueira de Melo cuja inauguração foi remetida a algo estrondoso e inovador. Pouco tempo depois, a obra já carecia de mais investimentos para sanar falhas em vários pontos do prédio e o que era muito bom, se transformou em algo ultrapassado em pouco tempo mesmo (o tão falado hospital precisou de mais de 30 anos para receber a primeira reforma). Dessa forma, a gestão anterior que foi cassada e não pode finalizar a obra, viu a necessidade de outra reforma e a mesma foi dado continuidade e estamos as vésperas de mais uma inauguração (mais fogos?). Não posso negar que a ideia de alterar a posição da fachada foi bem concebida e eu como cidadão e um fiel contribuinte (ajudo a pagar por isso), espero que desta vez a obra vá mais longe em durabilidade e que no final de 2020 não haja a necessidade de mais reparos ou uma reconstrução total.
Angelo Vale
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