Ser prefeito, governador ou presidente do país é um papel de grande responsabilidade e que tem uma tarefa definida ou pelo menos com o objetivo inicial de melhoramento do local onde o gestor atua. Porém, na prática o que mais vemos são desculpas e a velha choradeira da impossibilidade financeira e o velho hábito de culpar terceiros ou "quartos". Mas algo me impressiona durante os anos que escuto essas desculpas que não trazem nenhum proveito: por mais difícil que esteja, por mais impossível de governar, por mais impossível de cumprir os compromissos, o gestor nunca cede a chance de governar a outro e nem abandona o cargo. Vivemos numa época que desculpas não enche e nunca encheram barriga de ninguém. Se os problemas continuam e não irão ser resolvidos, nada melhor que uma desculpa ensaiada e tudo fica "resolvido". Essa premissa não é nova e é valida para o passado, presente e futuro. No Brasil existe uma parceria que se repararmos com mais atenção, veremos ela com bastante evidência: desculpas + corrupção. Esses sim, parecem ser inseparáveis e o osso mesmo sendo velho e gasto, ninguém quer soltar.
Por Angelo vale
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