terça-feira, 27 de dezembro de 2016

ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL: UMA ANÁLISE


O governo federal começará em 2017 ainda em fase de experiência com a implementação do ensino integral (do antigo períodos de quatro horas, para até nove horas ininterruptas) em algumas escolas publicas estaduais. Em nosso Rio Grande do Norte 18 unidades de ensino serão incluídas nessa nova modalidade, inclusive a cidade de Areia Branca, com a Escola Estadual Desembargador Silvério. Existem alguns pontos positivos que são citados com o advento do ensino integral e todos estão ligados a maior permanência do aluno dentro da escola. Com isso, muitos acreditam que com o jovem ocupado, ele não teria tempo ou oportunidade de participar de atividade ilícitas ou com tendencias a marginalidade. Por outro lado, existe a critica de que um mudança ou reformulação do ensino não poderia ter sido originado de um MP, sem um amplo estudo do impacto e da real eficiência nessa e de outras mudanças, ficando como ponto unânime que tal iniciativa irá gerá mais custos, tanto no quesito humano, como no material, sem contar que muitos estabelecimentos precisarão passar por reformas físicas para se adequar a esse nova exigência. Entretanto, para alguns alunos do ensino médio, passar o dia inteiro enclausurados numa escola não seja algo tão conveniente. Muitos alunos precisam de um tempo livre, seja para trabalhar e complementar a tenda familiar ou exercer tarefas domesticas que são necessárias em muitos casos. Outros especialistas consideram o que o velho ditado de que "quantidade não é qualidade", possa assombrar esse projeto futuro. No meu ponto de vista ao verificar as "lambanças" do governo do estado, incompetente a muito tempo em sua raiz, gerenciar um projeto grande é algo que gera preocupação e desconfiança.

Por Angelo Vale

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