segunda-feira, 26 de junho de 2017

HISTÓRIAS DOS MÁRTIRES - SÃO JOÃO



Na quinta parte da pequena série de mártires conhecidos da fé cristã, falaremos de São João ou São João Batista.
Todos os relatos da vida de João Batista vem dos evangelhos e praticamente não existe relatos históricos com exceção de uma citação de um historiador daquela época, o Flávio Josefo. Segundo a tradição, São João nasceu no ano 02 a.C. na cidade de Aim Karim próxima a Jerusalém. Sua mãe, Isabel, era prima de Maria, mãe de Jesus e o primeiro relato do encontro dos dois foi durante o bastimo (vide evangelhos). João Batista viveu numa época onde israel não era independente, sendo uma província dominada pelo Império Romano. João foi e é considerado pelos evangelhos como um dos percussores do cristianismo. Devido a seu carisma e influência, era considerado como o messias, título que ele renegava sempre. Nessa época, o Rei de Israel era Herodes Antipas, que provavelmente assumiu o reinado sob influencia de Roma. O comportamento de Herodes passava longe de ser exemplar, sendo considerado apenas um fantoche do império romano. Em suas pregações, João Batista criticava com veemência o comportamento adúltero e errático de Herodes e sua Esposa, pregações essas que chegaram aos ouvidos da esposa do Rei.  Segundo o evangelho de São Marcos, Salomé, a filha de Herodíades dançou para Herodes, e esse encantado com a beleza, disse-lha que daria tudo que pedisse. Como mantinha um grande apatia por João, pediu que o degolasse e trouxesse sua cabeça numa bandeja. A contra gosto, Herodes cumpriu o desejo de Salomé. E sendo assim, São João Batista morreu com cerca de 28 anos de idade.
Tradição da fogueira: Tendo origem na Europa da idade média para celebrar o solstício de verão e aos poucos se tornou um atributo de comemorar o nascimento de São João. Segundo uma lenda Católica, Maria e Isabel combinaram acender uma fogueira em um monte para avisar do nascimento de São João Batista.

Angelo Vale

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