Na quinta parte da pequena série de mártires conhecidos da fé cristã, falaremos de São João ou São João Batista.
Todos os relatos da vida de João Batista vem dos evangelhos e praticamente não existe relatos históricos com exceção de uma citação de um historiador daquela época, o Flávio Josefo. Segundo a tradição, São João nasceu no ano 02 a.C. na cidade de Aim Karim próxima a Jerusalém. Sua mãe, Isabel, era prima de Maria, mãe de Jesus e o primeiro relato do encontro dos dois foi durante o bastimo (vide evangelhos). João Batista viveu numa época onde israel não era independente, sendo uma província dominada pelo Império Romano. João foi e é considerado pelos evangelhos como um dos percussores do cristianismo. Devido a seu carisma e influência, era considerado como o messias, título que ele renegava sempre. Nessa época, o Rei de Israel era Herodes Antipas, que provavelmente assumiu o reinado sob influencia de Roma. O comportamento de Herodes passava longe de ser exemplar, sendo considerado apenas um fantoche do império romano. Em suas pregações, João Batista criticava com veemência o comportamento adúltero e errático de Herodes e sua Esposa, pregações essas que chegaram aos ouvidos da esposa do Rei. Segundo o evangelho de São Marcos, Salomé, a filha de Herodíades dançou para Herodes, e esse encantado com a beleza, disse-lha que daria tudo que pedisse. Como mantinha um grande apatia por João, pediu que o degolasse e trouxesse sua cabeça numa bandeja. A contra gosto, Herodes cumpriu o desejo de Salomé. E sendo assim, São João Batista morreu com cerca de 28 anos de idade.
Tradição da fogueira: Tendo origem na Europa da idade média para celebrar o solstício de verão e aos poucos se tornou um atributo de comemorar o nascimento de São João. Segundo uma lenda Católica, Maria e Isabel combinaram acender uma fogueira em um monte para avisar do nascimento de São João Batista.
Angelo Vale
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