sexta-feira, 6 de julho de 2018

SELEÇÃO PERDE E PÕE EM CHEQUE UMA GERAÇÃO



O ano é 1994 e o palco é o Estádio Rose Bowl em Pasadena, Estados Unidos. Após grandes chances de vencer a partida contra a seleção da Itália no tempo normal, o Brasil acaba indo para as incertas cobranças de pênaltis. Após as cobranças, o Brasil terminaria um jejum de campeão desde a copa de 1970 (24 anos). O fato de não ter sido bem sucedido nos anos de 74, 78, 82, 86 e 90 não era que tenham sido seleções fracas (muito pelo contrário), é que o futebol é um esporte de incertezas e resultados imprevisíveis, onde uma seleção inferior tecnicamente consegue fazer apenas um gol e sair campeã, apesar de suportar muitas investidas do adversário, sem falar nos erros de arbitragem que ocorrem e mudam a história de um jogo. De 1994 a 2002 foram três finais onde O Brasil foi campeão duas vezes. Hoje, faz 16 anos da última conquista e falta mais duas copas para igualar o maior jejum. Para quem torce e sua seleção não conquista o campeonato, fica um vazio que vai se desfazendo até o demorado inicio do próximo campeonato. Quanto a seleção brasileira que tinha como aposta maior o jogador Neymar, a dúvida reside justamente na renovação, apesar que foi nessa geração que ocorreu a conquista da inédita medalha de ouro nas olimpíadas de 2016. É certo que não temos mais um grande conjunto de craques numa mesma equipe como aconteceu em 1982, 2006 e a dúvida reside justamente nisso: o futebol brasileiro viverá apenas de fornecer bons jogadores a diversos clubes europeus, ou formará uma selecionado nacional de jogadores acima de qualquer suspeita? 

Angelo Vale

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