Em qualquer empreitada, empreendimento ou gestão o que importa são os resultados, ou basicamente números. Alguns podem até mascarar ou querer esconder a realidade usando de propaganda em massa através de todos os tipos de mídia, mesmo sabendo que no final o que vai pesar mesmo serão os resultados ou o que realmente ficou ou restou de bom ou de ruim. Simultaneamente seguem as mais diversas desculpas para os péssimos resultados e é claro que devemos ser realistas, geralmente há boas desculpas, muito boas mesmos e até de fazer qualquer pessoa insensível chorar. Porém, elas nunca deixarão de serem meras "desculpas". E é incrível que mesmo governando um "barco furado", mesmo enfrentando as mais ferrenhas criticas e desaprovações da grande maioria, o "osso" público por mais que esteja gasto, roído ou sujo, acaba sendo um desafio, uma dificuldade abismal em larga-lo. E pensamos assim: "Tão bom ficar em casa com a família ou viajar com tranquilidade, sem cobranças, mas o "lutador" prefere estar a frente da batalha (sic). Uma coisa deve ser dita e repetida até calejar os dedos ou criar calos na garganta: ninguém é obrigado a administrar órgãos públicos. Ninguém é obrigado a "sofrer" em vão. Ninguém precisa aturar o ódio da população e a rejeição e sofrer desgastes físicos e psicológicos. Pensando-se nisso, trazemos a tona a trindade da decadência: Sistema de saúde, sistema de segurança e desvalorização dos servidores. E se... e se... o Estado do RN fosse uma empresa, ela já estaria com as portas fechadas com centenas de pedidos de falência. Ahhh, amigo Governador, não se preocupe, ainda temos tempo para mudanças e pelo menos uma com resultado garantido: acrescentar o "nada" depois do faria. E a vida segue de qualquer maneira.
Angelo Vale
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